King Vamp
O King Vamp senta-se no topo de um castelo construído nas trevas a pintar um quadro, mais especificamente pinta uma caricatura; quer leva as pessoas da cidade a terem conversas e ações na vida real a partir de algo que tem origem num espaço puramente digital e sem significado.... pinta numa tela uma metáfora para os tempos modernos, um monstro Draculiano para evidenciar que todos os cidadãos deixaram escorrer para as suas vidas pessoais a informação que obtêm em momentos de interação com o virtual e de natureza discreta, esses aparentes Diracs com que a Big Tech e Moloch nos obriga a ver cada vez mais de longe o detalhe das coisas bonitas de forma a parecerem formar um continuo sinusoidal cujo offset se pode controlar de acordo com as suas vontades não biológicas; pinta uma metáfora em forma de vírus Humano v2.0 para todos nos rirmos da pequena tristeza de já não haver retorno desse mundo estranho em que nos injetámos (dopamina na veia, o tik tok é tempo na cadeia) TOA a TOA (Terms of Agreement) e tão à toa, detalhando com o pincel babado de preto os decretos que nos fizeram aceitar os termos ingratos em cada passo dado em direção ao habismo da natural e Terrena e misteriosa condição humana.